Todos nós precisamos de determinada quantidade de saliva. Tanto para digerir os alimentos, como para limpar a boca e controlar a população de bactérias, evitando infecções. Fisiologicamente, a salivação começa a diminuir a partir dos 30 anos. Aos 60 anos, temos metade da saliva de um jovem. A boca fica seca e desconfortável, dificultando principalmente a deglutição e diminuindo a resistência bucal. Quando não diagnosticada e tratada a tempo, essa condição pode comprometer a gengiva e resultar, inclusive, na perda dos dentes.
A boca seca (de nome científico xerostomia) pode ser fisiológica ou indicar algumas doenças sistêmicas, acelerando o aparecimento de cáries, infecções bucais e gengivite — além de comprometer não só os dentes de idosos, como também sua saúde em geral, já que, com o tempo, eles passam a restringir as refeições, ingerindo apenas alimentos macios ou líquidos. Até mesmo o paladar é afetado em médio prazo, fazendo com que a pessoa perca a sensibilidade para determinados gostos. Por isso, esse ciclo precisa ser interrompido o quanto antes.
São nove os sintomas mais comuns de quem sofre da síndrome da boca seca: sensação pegajosa na língua, mau hálito, língua áspera, sensação ruim na garganta, sede frequente, fissuras nos lábios, ardência lingual, dificuldade ao falar, rouquidão, secura nas vias nasais e dor de garganta.
0 comentários:
Postar um comentário