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terça-feira, 10 de setembro de 2013

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Nariz grande como o do Pinóquio. Orelhas de abano como as do Dumbo. Peitos sobrando na blusa, que, nos guris, rendem o ingrato apelido de "tetinha" e, nas gurias, de "chichiolina". Características que fogem ao padrão estético tradicional podem se transformar em verdadeiros traumas em uma fase conturbada da vida como a adolescência.

Para se livrar de vez de problemas como esses, jovens na faixa dos 14 aos 18 anos estão aproveitando a boa condição financeira de seus pais — e a ascensão da classe C — para investir em algo que, normalmente, só despertaria seu interesse muito mais tarde: a cirurgia plástica.



Dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) revelam um aumento estrondoso nesse perfil: o número de cirurgias plásticas entre os adolescentes saltou de 37.740, em 2008, para 91.100, em 2012 (141% a mais), fazendo do Brasil o segundo país do mundo em número de cirurgias plásticas (só perde para os Estados Unidos).

A disputa estética e a busca por competitividade estão entre os principais fatores para explicar o aumento da procura entre os adolescentes, opina o cirurgião Alberto Hodara, da Clínica da Vinci. Segundo ele, ser belo facilita a vida de uma pessoa em todos os sentidos. Por isso, o médico defende que as imperfeições devem ser "corrigidas, antes que criem traumas".


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